sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Religião e Política
















Se os Pais Fundadores eram homens do Iluminismo, a razão governava sua maneira de pensar.


Por conseqüência, a política norte-americana, herdeira de Jefferson e Adams, não precisa de políticos religiosos, como Mitt Romney. Acho que este é, no fundo, o cerne da oposição do Sr. Ignatius à candidatura do homem de negócios-feito-político mórmon.

Assim, as cartas por eles trocadas (pelo menos as que o colunista do The Washington Post selecionou) deixariam clara a idéia que religião e política não se misturam, ou antes, que a primeira é nociva à segunda.

Logo, não faria o menor sentido alegar, como fez no discurso "Faith in America" (http://www.mittromney.com) o empresário pré-candidato à presidência dos EUA, que, assim como os Fundadores pediram bênçãos a Deus nos momentos de maior perigo na luta por sua independência, que ele governaria com um olho na Constituição e o outro na Bíblia Sagrada.

A eventual vitória de Mitt Romney (na foto com sua esposa ao fundo) ao cargo de presidente da nação mais religiosa do mundo, resultaria numa teocracia?

Vou pensar...

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