sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Revoluções Liberais: o retorno

Como as classes sociais reagiram às transformações de seu tempo

Eu escrevi num post anterior que o livro de Aquino et al. propunha uma abordagem que o distinguia do outro livro didático.

Neste sentido, Aquino e cia. se perguntam sobre a maneira com que os resultados da revolução demográfica, da revolução industrial e o que veio no rastro, afetaram desigualmente as classes sociais do período.

No livro precedente, as autoras não se preocuparam em definir e distinguir, sequer apontaram, as classes sociais na América. Tudo bem, é direito que lhes assiste. Mas conforme formos investigando no texto de Aquino e cia. veremos como esta diferenciação é útil para não cairmos no erro de pensar que os "coloniais" formavam um bloco coeso e homogêneo. Elemento que o livro das professoras deixou de apresentar, ou apresentou tardiamente.

De uma maneira geral, sem se referir ainda ao contexto das Treze Colônias, Aquino e seu pessoal descrevem três grupos sociais que foram diferentemente "sacudidos" pelas transformações que aconteciam em bloco:

(1) A burguesia; (2) Operários das fábricas e assalariados agrícolas e urbanos e (3) a Nobreza feudal.

Cada um destes estratos sociais sofreu e reagiu à sua maneira às mudanças incessantes e irreversíveis. Ora, isso é bastante lógico, não é verdade? Cada força social e política tem suas expectativas, suas experiências, sua compreensão do que ocorre, seus projetos e assim por diante.

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